Resumo
A estratégia Gestão Autônoma da Medicação -Brasil tem experimentado diferentes modos de ampliação, tanto em relação aos contextos regionais quanto às modalidades de serviços (como Unidades Básicas de Saúde e Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras drogas). Neste texto apresentaremos a experiência de uma equipe que articula pesquisa, ensino e extensão num território sanitário do município de São Paulo, tendo como eixo de intervenção o cuidado em saúde mental e a GAM como estratégia. O Coletivo GAM, que reúne todas as equipes do território, tem evidenciado os principais efeitos da estratégia em sua força alterativa e formativa: sua dimensão crítica à medicalização; sua inclinação radical à Reforma em Saúde Mental e sua força política em relação às grupalidades e aos coletivos que aciona. Neste percurso, afirma-se como estratégia territorial e cogestionária de formação e cuidado em saúde mental, que põe no centro de sua experiência a participação do usuário.
Palavras-chave: Gestão Autônoma da Medicação; saúde mental; cogestão; grupalidade
ZANERATTO ROSA, Elisa et al. Gestão Autônoma da Medicação: estratégia territorial de cogestão no cuidado. Revista Polis e Psique, Porto Alegre, RS, v. 10, n. 2, p. 76-98, jul. 2020. ISSN 2238-152X.
Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/103447>.