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Resumo:

Quando nos referimos a um trabalho em Saúde Mental com crianças e adolescentes, é quase inevitável nos deparar com os atravessamentos do universo escolar. Não poucas vezes os encaminhamentos de crianças para os serviços de saúde mental envolvem os ditos problemas de aprendizagem e a demanda por medicamentos e laudos, principalmente os relacionados ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Neste artigo, esboçamos considerações sobre as práticas produzidas no entrecruzamento da Saúde Mental e a escola resultantes de uma pesquisa-intervenção que objetivou cartografar tais articulações e as pistas para construir um trabalho intersetorial. Para tanto, acompanhamos um grupo de Gestão Autônoma da Medicação (GAM), composto por pesquisadores, familiares de crianças em tratamento com psicotrópicos e trabalhadores do Centro de Atenção Psicossocial para infância e Adolescência de Vitória/ES (CAPSi). No grupo GAM, foi possível colocar em análise um cuidado que se dá cada vez mais desarticulado e, ao mesmo tempo, fortalecer um dispositivo de conversa e produção de práticas e saberes coletivos.

Palavras-chave: Saúde Mental Infanto-Juvenil; Escola; Intersetorialidade; Gestão Autônoma da Medicação; TDAH.

CHAVES, Felipe Alan Mendes; CALIMAN, Luciana Vieira. Entre Saúde Mental e a Escola: a Gestão Autônoma da Medicação. Rev. Polis Psique, Porto Alegre , v. 7, n. 3, p. 136-160, dez. 2017 .

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