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Considerando o aumento das demandas escolares para acompanhamento de crianças e adolescentes com os ditos problemas de aprendizagem, este trabalho apresenta algumas análises das práticas produzidas no entrecruzamento da Saúde Mental e escola. Ao tratarmos das práticas de cuidado no campo da Saúde Mental com crianças e adolescentes, percebemos a importância de construir um trabalho em rede. A intersetorialidade vem cada vez mais se fortalecendo como princípio norteador para efetivar uma atenção à população infanto-juvenil. Quando nos referimos a um trabalho junto com crianças e adolescentes, a escola é um dos setores que exige cada vez mais um cuidado com a articulação. Para tanto, neste trabalho, trazemos nossa experiência de campo, alguns percursos de uma pesquisa-intervenção e os encontros que dela se desdobraram: habitamos, no Centro de Atenção Psicossocial para Infância e Adolescência de Vitória (CAPSi), um grupo com pesquisadores, trabalhadores desse serviço, familiares de crianças em tratamento com psicotrópicos, utilizando o Guia Brasileiro da Gestão Autônoma da Medicação (GGAM-BR), para pensarmos os atravessamentos escolares atrelados a uma demanda à saúde mental. Trazemos também nossa experiência numa rede intersetorial de Jesus de Nazareth (Vitória/ES) que tem as questões educacionais do território como foco de trabalho.

Palavras-chave: Saúde Mental Infanto-juvenil; Escola; Intersetorialidade; Gestão Autônoma da Medicação (GAM); Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

RiUfes: Articulações entre saúde mental e as escolas : pistas para construir um trabalho intersetorial