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Resumo

Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado que investigou a noção de experiência nos artigos sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil publicados entre 2011 e 2018. Nele, aborda-se um dos aspectos evidenciados pela pesquisa: a discussão da noção de experiência a partir da perspectiva decolonial, na companhia de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak e Conceição Evaristo, com o objetivo de aproximar tal discussão das particularidades que dizem respeito à população brasileira quanto ao tema das subalternidades e das relações raciais. Os resultados apontam para a invisibilidade e o silenciamento a respeito de tais questões na produção referente à estratégia GAM durante o período mencionado. Ao mesmo tempo, são localizadas passagens onde os usuários fazem resistência e apresentam saídas para enfrentar a opressão. Assim, reconhece-se na GAM um potencial antirracista que pode vir a se fortalecer.

Palavras-chave: experiência; gestão autônoma da medicação; pensamento decolonial, relações raciais

 Referência: ZANCHET, Livia; PALOMBINI, Analice de Lima. A NOÇÃO DE EXPERIÊNCIA NA GAM BRASILEIRA: RELAÇÕES RACIAIS E SUBALTERNIDADES. Revista Polis e Psique, Porto Alegre, RS, v. 10, n. 2, p. 33-52, jul. 2020. ISSN 2238-152X. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/PolisePsique/article/view/104026/57538>. 

doi:https://doi.org/10.22456/2238-152X.104026.