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A pesquisa de doutorado, que originou a escrita desta tese, se refere aos efeitos da estratégia de Gestão Autônoma da Medicação (GAM) na formação médica, problematizando a medicalização do cuidado com um grupo de alunos da graduação em medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF). Mais Especificamente, a pesquisa analisa como a estratégia de cogestão de psicofármacos impacta no tratamento com os usuários da saúde mental, colhendo os efeitos dessa intervenção na formação dos pesquisadores da graduação envolvidos. Neste sentido procuramos desenvolver formas de resistência na formação médica aos processos de medicalização do campo do cuidado em saúde, em busca de intervir no crescimento da produção de diagnósticos psiquiátricos e do consumo de psicotrópicos. Para atingir esse objetivo foi proposto a criação de um grupo de intervenção com alunos de medicina e psicologia da UFF, e este grupo construiu uma pactuação com um grupo de usuários e trabalhadores no ambulatório de saúde mental de Pendotiba, na cidade de Niterói-RJ. Os acontecimentos deste segundo grupo, no referido serviço de saúde, foram utilizados como analisadores do processo de intervenção na formação dos pesquisadores da graduação em medicina e psicologia.

PALAVRAS-CHAVE: cogestão, participação, medicalização, formação em saúde e autonomia.

2020_t_MARCIOLOYOLADEARAUJO.pdf (uff.br)